Texto imperdível de Renato Machado:
Depois do gato de água, do gato de luz e do gatonet, é hora de lembrar outro gato que percorre o Brasil: o gato de satélite. A prática não é nova - existe há anos, desde que se tornou padrão e fácil de dominar a tecnologia usada pelos chamados satélites "Bolinha", os aparelhos americanos chamados FLTSATCOM, lançados ao espaço entre 1978 e 1989 pela Marinha dos EUA. São satélites geoestacionários utilizados para comunicações militares entre bases terrestres, navios, aviões e submarinos.
Em meados dos anos 90, técnicos e operadores de rádio brasileiros descobriram que poderiam usar determinadas frequências operadas por esses satélites (que, apesar de antigos, ainda são usados nas comunicações militares americanas). Desde então, a farra nas comunicações via satélite se instalou, com os gatos sendo usado para conversas de tudo quanto é tipo, especialmente em áreas com pouca cobertura de tecnologias de comunicação.
A bagunça parece ter chegado ao ápice no mês passado, quando os usuários de gatos satelitais ruidosamente comemoraram um gol de Ronaldo Fenômeno num jogo do Corinthians. Operadores militares americanos ficaram estarrecidos e a história foi até parar na "Wired" na semana passada.
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